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sexta-feira, 6 de setembro de 2019


Rui Barreto pelo Norte da Ilha


O líder do CDS diz que é preciso "implementar medidas urgentes" de combate à desertificação dos três concelhos norte da Madeira, Santana, Porto Moniz e São Vicente, para que no espaço de uma década "as medidas implementadas tenham surtido efeito".

Rui Barreto percorreu esta sexta-feira os concelhos do Porto Moniz e São Vicente (segunda-feira estará em Santana) em ações de pré-campanha para as eleições regionais do dia 22 de setembro, contactando as populações, comerciantes e agricultores.

A desertificação do norte da Madeira é um dos problemas mais graves que os decisores políticos têm em mãos para resolver. Nos últimos anos, o CDS tem defendido um regime fiscal específico para atrair investimento, criar empregos e fixar populações, mas o PSD tem rejeitado as iniciativas centristas com o argumento de que inversão deste problema "é uma questão de o norte entrar na moda".

"Temos de tomar medidas de incentivo à demografia", insiste o líder da oposição. "Há boas acessibilidades a norte mas não conseguimos criar ainda incentivos suficientes para que as pessoas fiquem cá."

Rui Barreto aponta Santana, uma câmara liderada pelo CDS, como um "bom exemplo" de aplicação de algumas medidas que podem ajudar a travar o processo de desertificação, tendo referido o apoio à natalidade (100 euros/mês), no transporte de crianças, no preço das mensalidades das creches, nas viagens e atribuição de bolsas aos alunos universitários. "Mas precisamos de muito mais", disse.

"Faltam medidas fiscais para a economia", adiantou o candidato a presidente do Governo Regional, lembrando que foi uma proposta do CDS que fez baixar o IRC de 15% para 13%, para os primeiros 15 mil euros tributáveis, decisão que beneficia precisamente os pequenos e médios empresários. "Mas aquilo que o CDS tem defendido é uma taxa geral de IRC diferenciada para os três concelhos do norte e Porto Santo", refere. "Uma taxa geral mais baixa para as empresas que queiram ter sede fiscal no norte e estabelecimento estável, isto é, têm que ter a loja cá e criar postos de trabalho para que possam beneficiar de uma tributação mais baixa sobre os lucros obtidos. Se conseguirmos criar mais empresas, teremos mais gente, mais gente é mais economia e assim, desta maneira, contrariamos esta tendência."

Dos contactos com as populações, comerciantes e empresários, Rui Barreto tomou algumas notas: "Constato que quando se promove a Madeira no exterior as fotografias são sempre do norte, da Laurissilva, das casas de Santana, desta paisagem bonita, que promove muito bem a Madeira, mas pergunto: não há compensação nenhuma para estes concelhos do norte? Não devia o Governo no Plano Plurianual de Investimentos compensá-los? Se conseguirmos fazer muitas pequenas coisas bem feitas, vamos ajudar o norte e o todo que é a Região porque devemos criar medidas para fortalecer a coesão territorial, social e económica."


CDS

3 comentários:

Anónimo disse...

Quantos vêm atrás?
O Dr. Pastilha e os residentes que iam para o café
Se ele se vendeu ao mentiras careca pelo PDM, o que não fará pelo norte
Dêem-lhe um vinagrete das terras do avô e um arroz de lapas e mandem-o para Santana cavar inhame e pastar a toira

Anónimo disse...

Boa medida eleitoralista do CDS porque não belisca os interesses do grupo Sousa!? Tem pernas para andar nem que seja de bengala. Falta propor botox comparticipado para o sorriso forçado dos vossos candidatos.

Anónimo disse...

O pimentinha socialista não larga.