Desolação e revolta cega de quem não gosta 
de ver obra nos Marmeleiros

Ricardo Vares

 Acredito na desolação manifestada no fim-de-semana por António Trindade após visita ao Hospital do Marmeleiros. Uma desolação só explicável por um estado de alma contrário ao que a população espera e precisa.

A desolação de António Trindade só pode ser explicada quando confrontada com um hospital sob intervenção em toda a fachada, corrigindo anomalias e substituição de janelas que, seguramente, por garantirem melhor isolamento térmico trarão maior conforto a quem se encontra nas unidades de internamento.

Esta desolação, que quem esperaria e gostaria de encontrar os sinais do tempo no edifício, desemboca nessa revolta incontida e cega contra os governantes.

Revolta incontida de quem vai somando frustrações e contrariedades contra um Sistema de Saúde que hoje apresenta 15 serviços acreditados e cujos utentes atestam a qualidade dos serviços prestados, de acordo com a DECO.

Revolta incontida por, ano após ano, verificar-se a alocação de mais verbas para o setor da Saúde, o fim da precariedade de mais de uma centena de enfermeiros.

E, sobretudo, uma revolta incontida, própria da vergonha de quem nada faz ou diz acerca das tropelias do Governo Socialista contra a Madeira e o Porto Santo, na Saúde e não só.Que disse António Trindade ou que fez o seu partido, o PS Madeira, por reivindicar o compromisso assumido e não cumprido por António Costa no que respeita a financiar em 50% a construção do novo hospital?