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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019


DO VALOR DA MILITÂNCIA POLÍTICA



Tempos anormais estes em que vivemos, em que o papel dos partidos enquanto instituições democráticas são menorizados em detrimento do populismo.
Temos não militantes que se recusam a se tornar militantes porque não compreendem o seu significado de defesa de valores, de entrega a uma causa sem benefício próprio e da importância de defender com outros um conjunto de ideais por todos comungando.

Mais estranho que isso - porque ninguém deve ser obrigado a se filiar em nenhum partido - é palpitar em sobre o mesmo, tecendo considerações sobre unidade de militantes, quando não os conhecem nem sabem quem são.
Porque, note-se, as listas de militantes estão protegidas pela RGPD e não pode ser divulgada. Se não é militante, como é que pode conhecer todos os militantes?
Não gosto deste caminho ambíguo e sui generis da atual democracia que não reconhece o papel dos partidos.

Carlos Jardim (FB)

5 comentários:

Anónimo disse...

Artigo muito lúcido e pertinente. Acrescentaria que a afirmação do prof mentiras que os partidos não mandam nos governos, devia fazer soar campainhas nalgumas mentes do ps-ddm (departamento distrital da madeira). Terão a percepção exacta da figura e do que lhe está subjacente ? JCB

Anónimo disse...

Uma opinião de um militante do PS-M sobre o seu partido e sobre as figuras que nele gravitam.
E é de facto de ficar preocupado.
Prof. Mentiras, Tolo do Norte, Primeiro Damo, Picareta Falante, Actor Porno, entre outros, como candidato e dirigentes daquele partido, é coisa para ficar realmente preocupado.

Anónimo disse...

Colocar um símbolo do partido que é militante ao contrário é deveras de muito mau gosto!
Não compreendo o motivo que a reprodução de este post, não ser acompanhada da sua ilustração. O Luís Calisto deveria colocar a imagem que acompanha o texto, seria mais correcto e estaria mais perto da realidade.
Um amigo, militante socialista, informou-me que este militante aderiu ao PS após as vitorias eleitorais das eleições Autárquicas de 2013.
Já agora porque será que não aprece nos órgãos do partido e manifesta a sua opinião? É eleito e não aparece nem opina? Que rica coerência...

Anónimo disse...

Que raio, esta estratégia de apresentar um candidato independente não foi descuida e votada no último congresso regional do PS da Madeira? Foi aprovada por maioria de forma democrática. Este senhor apoiava o Carlos Pereira que perdeu as eleições interna. Será que não sabe as regras do partido que é militante? Discutir, apresentar ideias votar e fazer cumprir a estratégia votada, que foi a vencedora. Chama-se maturidade democrática. Esta atitude é um autentico jeitinho ao PSD, que governa esta terra a mais de 42 anos.

Carlos Jardim disse...

Caro Calisto, queira informar o "anónimo" que me tornei militante do PS M muito antes das eleições de 2013. Que sou, dos eleitos para cargos no PS Madeira, dos que têm maior assiduidade, só faltando por impossibilidade e que participo ativamente quando entendo que tenho algo a dizer. Que está não é uma questão interna do partido mas sim uma questão de defesa do PS M. P. S.:Para quem não é militante parece querer mostrar que conhece muito do partido e dos seus órgãos.