O mistério dos vencimentos
nas Sociedades
de Desenvolvimento
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Sobre a polémica desencadeada novamente nas últimas horas acerca dos rendimentos pagos pelas SD's aos membros do seu CA, podemos informar que a confusão decorre da falta de clareza dos avisos publicados em JORAM. A mistura de vencimentos anuais com direitos mensais sem discriminação que se entenda parece-nos ser desafio para interpretações a gosto do freguês.
Para ajudar a clarificar o caso em vez de agitar a fumaça, vamos directos ao assunto: os vencimentos-base da presidente (cerca de € 9.500) e dos vogais (quase € 8.000) devem ser lidos como anuais. Mas com uma ressalva: todos os membros recebem anualmente esse valor multiplicado por quatro, porque o mesmo CA dirige as quatro SD's (Norte, Ponta Oeste, Porto Santo e Metropolitana). Um vogal, por exemplo, recebe € 32 mil euros ao ano pelo trabalho nas quatro SD's.
Para os interessados, é questão de fazer contas e desfazer as suas dúvidas.
As restantes subvenções de cada membro executivo (subsídios, ajudas de custo) são mais fáceis de entender, conforme o extracto do JORAM que mostramos a seguir.
Para mais detalhada análise do caso, o Leitor pode consultar o JORAM - II Série - 088 - 2017 - 05 - 23
A legislação que indicamos é, portanto, de Maio 2017. Desconhecemos que tenha sido mudada entretanto. Mas podemos avançar que há novo texto na forja. Aguardemos a ver o que sairá dali.
6 comentários:
32.000€/ano para gerir 4 sociedades? Não é excessivo se comparado com os cargos de chefia da Administração Pública. É menos que um Chefe de Divisão ou Diretor de Serviços...
32000€/ano para gerir um buraco falido? Um director de serviços ou chefe de divisão ainda tem que mostrar trabalho...
Nota: premeia-se a mediocridade e derrotas nas autárquicas com 32000€/ano, tomem notas candidatos
Que eu saiba "vencimento base" é em regra geral MENSAL!!!
Ja foram ver os vencimentos do sesaram? Apram? Assessores? Arae?
Anónimo das 20:31 "Um director de serviços ou chefe de divisão ainda tem que mostrar trabalho..." Você tem piada!
Sem dúvida uma missão de sacrifício em ajudar a região. Dá pena, pessoal se sujeitar a esse trabalho precário. Trabalhar quase de borla, uma desgraça.
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