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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Europeias de 26


O longo caminho das ultraperiferias

Rui Barreto em Santa Cruz
com Margarida Pocinho



O líder do CDS - PP Madeira considerou esta sexta-feira que há um longo caminho a percorrer no aperfeiçoamento do estatuto da ultraperiferia e assumiu que o seu partido irá empenhar-se em Bruxelas na defesa do princípio da coesão territorial.

A candidatura do CDS-PP Madeira ao Parlamento Europeu dedicou esta sexta-feira a contactos com as populações de Santa Cruz (sábado é a vez da Ribeira Brava). Margarida Pocinho, acompanhada do líder regional Rui Barreto, do deputado António Lopes da Fonseca, do presidente da concelhia local, Pedro Freitas, e de Luís Madruga, explicaram a importância da União Europeia para a Madeira, a relevância de ir votar para não deixar o projecto europeu cair nas mãos de populistas e nacionalistas e a contribuição dos fundos comunitários para o desenvolvimento da Região e do país.

"Temos de nos apoiar no princípio da ultraperiferia para canalizar fundos europeus para a mobilidade, nomeadamente uma linha ferry de passageiros e carga, entre a Madeira e o continente", disse, para sustentar uma nova ideia. "Julgo até que os custos dessa operação devem ser tripartidos:  verbas da Região, verbas da República, pelo princípio da continuidade territorial, e verbas da União Europeia pela princípio da ultraperiferia".

O líder do CDS Madeira diz constatar uma situação. "Não estamos a aproveitar os fundos da melhor forma, em particular no apoio à produção regional, aos custos com os transportes", criticou. "Aprendamos com os melhores. O governo de Canárias tem fundos europeus para apoiar a 100% a exportação de produtos regionais até ao continente europeu, sejam produtos agrícolas, pesca ou artesanato. Existem fundos europeus para colmatar os sobre custos da ultrapereferia e nós não estamos a usá-los para isso".

O CDS- PP considera necessário  "adequar os fundos à defesa dos produtos regionais, colocá-los num grande centro de consumo como é o continente português e a partir daí difundi-los, apoiando a produção regional e os produtores, incentivando-os a produzir mais", sugeriu o líder da oposição regional, para concretizar:  "Mais produção é mais riqueza, é mais emprego e dá ânimo à nossa gente. Temos de direcionar os fundos para quem quer trabalhar. Os fundos da agricultura não estão a chegar aos agricultores e a Madeira tem desperdiçado verbas para essa área", referiu.

Rui Barreto apontou a burocracia com os processos de candidatura como outro problema: "É muito difícil para quem quer investir, para quem quer fazer negócio e cultivar a terra", afirmou. 


CDS

1 comentário:

Anónimo disse...

Neste poço vazio lava-se o barrete santaneiro
Com o seu ar de sacristão a olhar para o saco das esmolas, lá anda pelos Concelhos a pregar democracia e bem estar para o Povo
Pudera
O que seria destes embustes se os políticos fossem avaliados pela competência e seriedade?