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quinta-feira, 2 de maio de 2019


Print antigo enviado por João Barreto a propósito dos salários em atraso na Frente Mar



Francisco reforça centralidade dos pobres na vida da Igreja e lembra que é contra uso injusto das riquezas, sem demonizar os ricos 

Cidade do Vaticano, 13 mar 2015 (Ecclesia) - O Papa Francisco, que hoje completa dois anos de pontificado, voltou a sublinhar a centralidade dos pobres na vida da Igreja Católica e denunciou o “pecado mortal” do salário injusto para quem trabalha. 

“O que mais me indigna é o salário injusto, porque alguém enriquece à custa da dignidade que não dá à pessoa”, confessa, em entrevista à televisão mexicana ‘Televisa’, divulgada esta manhã. 

Francisco mostra-se chocado com a “tranquilidade de consciência” de quem não paga salários, pensões ou subsídios, transformando o trabalho em algo “indigno”. 

“É pecado! Seja feito por um rico, por alguém da classe média ou por um pobre, é pecado. Temos de denunciar estas coisas”, assinalou. 

O Papa rejeita de novo quaisquer acusações de “comunismo” e explica que não está contra quem é rico, mas contra “a injustiça das riquezas”, porque “o diabo entra pelo bolso”. 

“Por exemplo, quando não se paga o salário justo, é um pecado mortal. Isso é aproveitar-se da pobreza do outro”, insiste. 

O pontífice argentino sublinha que o próprio Jesus Cristo coloca os pobres “no centro” da sua mensagem, elogiando a “sabedoria, a dignidade do trabalho”. 

“O que eu ataco é a segurança na riqueza. Não ponhas a tua segurança aí. Jesus é radical quanto a isso, no Evangelho”, refere.

1 comentário:

Anónimo disse...

Todos os salários são sagrados porque são o sustento de uma casa, infelizmente existem pessoas que não respeitam e a essas pessoas só tenho uma observação para estes pessoas sem integridade e infelizmente digo há chefes que ainda conseguem ser mais hipócritas, sem carácter e idoneidade que os patrões nao só nesta empresas como em outras mesmo privados